CONHEÇA AS PROFISSÕES
MAIS PROMISSORAS PARA
OS PRÓXIMOS 5 ANOS

A pandemia da COVID-19 alterou questões geopolíticas e econômicas de todo o mundo. No mercado de trabalho, a maior crise de saúde pública da história da humanidade também trouxe consequências. Segundo um relatório recente do Fórum Econômico Mundial, a necessidade de mão de obra já não é mais a mesma desde o coronavírus.  A expectativa é que cerca de 23% das ocupações mudem nos próximos cinco anos e que outras 69 milhões de novas vagas sejam criadas. Por outro lado, 83 milhões de postos de trabalho correm o risco de extinção.

Neste cenário, o desenvolvimento de tecnologias cada vez mais avançadas e o aumento do acesso digital mostram que novas habilidades são necessárias. Estima-se que as funções de crescimento mais rápido serão, principalmente, as relacionadas às áreas de tecnologia, digitalização e sustentabilidade.

Assim, em primeiro lugar na lista de empregos do futuro, estaria o especialista em inteligência artificial e aprendizado de máquina. O levantamento segue com as oportunidades para profissionais nas áreas de sustentabilidade, inteligência de negócios e segurança da informação, além de educação, agricultura e comércio digital.

Os números são expressivos: 75%, das 803 empresas consultadas, esperam adotar a inteligência artificial em seus negócios e 50% das organizações acreditam que ela gere novos empregos.

Os ramos de big data, adicionado à chamada computação em nuvem, devem crescer exponencialmente dentro das companhias até 2028, através de plataformas e aplicativos digitais, educação e desenvolvimento de tecnologias para otimizar a força de trabalho. Já no comércio digital, espera-se aproximadamente 2 milhões de novas funções habilitadas, como especialistas em comércio eletrônico, em transformação digital e em marketing e estratégia digital.

E qual o outro lado dessa moeda? Haverá também cada vez mais vagas e demandas para funções operacionais, nos setores de produção, metalúrgica, zeladoria, serviços e sempre na construção civil, afinal a infraestrutura deve acompanhar a expansão desse novo mundo que está para surgir, logo no próximo capítulo.

Tudo será novo, de novo, em apenas meia década. Mas, olhando com cuidado para o presente e para o futuro das organizações é preciso lembrar que o grande desafio para o preenchimento de vagas ainda estará nas funções operacionais. A indústria exige hoje, amanhã e sempre, ocupar postos nas áreas metalmecânica e eletroeletrônica. 

Ferramenteiros, torneiros mecânicos, eletricistas, operadores de máquinas, por exemplo, são raros no mercado de trabalho e até por isso muito bem remunerados. O SENAI é uma das instituições que oferece capacitação, muitas vezes gratuita, com diploma de excelência que abre portas e é sinônimo de sucesso na hora da seleção de emprego. Porém, os jovens ainda não descobriram o que um eletricista de manutenção recebe o mesmo salário ou até
mais do que um engenheiro elétrico. A tecnologia não irá conseguir uma forma de reparar uma máquina, que não seja pela mão humana. Mesmo que o problema seja identificado virtualmente por um sistema mega sofisticado, alguém ainda terá que pegar a sua ferramenta e apertar o parafuso.

Guto Valario

Diretor-Executivo da Valle RH

No Blog da Valle você acompanha semanalmente as dicas para candidatos ao mercado de trabalho, as últimas notícias relacionadas ao setor de recursos humanos, as tendências para geração de emprego, desenvolvimento econômico e sustentabilidade. Fique ligado!

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A pandemia da COVID-19 alterou questões geopolíticas e econômicas de todo o mundo.No mercado de trabalho, a maior crise de saúde pública da história da humanidade também trouxe consequências. Segundo um relatório recente do Fórum Econômico Mundial, a necessidade de mão de obra já não é mais a mesma desde o coronavírus. A expectativa é que cerca de 23% das ocupações mudem nos próximos cinco anos e que outras 69 milhões de novas vagas sejam criadas.
Por outro lado, 83 milhões de postos de trabalho correm o risco de extinção. 

Neste cenário, o desenvolvimento de tecnologias cada vez mais avançadas e o aumento do acesso digital mostram que novas habilidades são necessárias. Estima-se que as funções de crescimento mais rápido serão, principalmente, as relacionadas às áreas de tecnologia, digitalização e sustentabilidade. Assim, em primeiro lugar na lista de empregos do futuro, estaria o especialista em inteligência artificial e aprendizado de máquina. O levantamento segue com as oportunidades para profissionais nas áreas de sustentabilidade, inteligência de negócios e segurança da informação, além de educação, agricultura e comércio digital.

Os números são expressivos: 75%, das 803 empresas consultadas, esperam adotar a inteligência artificial em seus negócios e 50% das organizações acreditam que ela gere novos empregos.

Os ramos de big data, adicionado à chamada computação em nuvem, devem crescer exponencialmente dentro das companhias até 2028, através de plataformas e aplicativos digitais, educação e desenvolvimento de tecnologias para otimizar a força de trabalho. Já no comércio digital, espera-se aproximadamente 2 milhões de novas funções habilitadas, como especialistas em comércio eletrônico, em transformação digital e em marketing e estratégia digital.

E qual o outro lado dessa moeda? Haverá também cada vez mais vagas e demandas para funções operacionais, nos setores de produção, metalúrgica, zeladoria, serviços e sempre na construção civil, afinal a infraestrutura deve acompanhar a expansão desse novo mundo que está para surgir, logo no próximo capítulo.

Tudo será novo, de novo, em apenas meia década. Mas, olhando com cuidado para o presente e para o futuro das organizações é preciso lembrar que o grande desafio para o preenchimento de vagas ainda estará nas funções operacionais. A indústria exige hoje, amanhã e sempre, ocupar postos nas áreas metalmecânica e eletroeletrônica.

Ferramenteiros, torneiros mecânicos, eletricistas, operadores de máquinas, por exemplo, são raros no mercado de trabalho e até por isso muito bem remunerados. O SENAI é uma das instituições que oferece capacitação, muitas vezes gratuita, com diploma de excelência que abre portas e é sinônimo de sucesso na hora da seleção de emprego. Porém, os jovens ainda não descobriram o que um eletricista de manutenção recebe o mesmo salário ou até mais do que um engenheiro elétrico. A tecnologia não irá conseguir uma forma de reparar uma máquina, que não seja pela mão humana. Mesmo que o problema seja identificado virtualmente por um sistema mega sofisticado, alguém ainda terá que pegar a sua ferramenta e apertar o parafuso.